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Como saber se um avental plumbífero ainda protege?

Como saber se um avental plumbífero ainda protege?

Porque proteção não é eterna — e seu corpo merece confiança

Equipamentos de proteção radiológica são essenciais no controle da dose ocupacional. Mas tão importante quanto usar um avental plumbífero é garantir que ele ainda esteja protegendo de verdade. Com o tempo, o uso intenso, o mau armazenamento e até a limpeza incorreta podem comprometer a integridade do material de atenuação.

Afinal, como saber se seu avental ainda protege? Aqui estão os sinais e boas práticas que todo profissional da radiologia precisa conhecer.


1. Observe o exterior — mas desconfie do interior

Rasgos, cortes ou furos visíveis são óbvios, mas a maioria dos danos nos aventais começa por dentro, nas camadas de chumbo ou equivalentes que não vemos. Por isso, mesmo um avental com aparência “ok” pode não estar mais eficaz.


2. Dobre, mas com atenção: a rigidez conta histórias

Ao manusear o avental, preste atenção em:

  • Dureza excessiva em áreas que deveriam ser flexíveis (geralmente causadas por dobras repetitivas).
  • Sensação de “quebra” interna ao dobrar (pode indicar trinca no material plumbífero).
  • Regiões mais finas ou moles que o restante: sinal de desgaste ou delaminação.


3. Zonas de risco: onde mais acontece o dano?

As áreas mais críticas geralmente são:

  • Região dos ombros e pescoço, por causa do peso e da tensão constante.
  • Parte inferior frontal, onde muitos dobram ou sentam em cima sem perceber.
  • Dobras na cintura, comuns em aventais mal pendurados.


4. Radiografia do avental: vale a pena?

Sim! Alguns serviços realizam radiografias dos próprios aventais periodicamente. Isso ajuda a visualizar falhas internas, fissuras e áreas sem material de proteção.

🔍 É um exame simples, rápido e altamente eficaz — principalmente em EPIs mais antigos ou com sinais suspeitos.


5. Sinais de alerta que indicam substituição

  • Mais de 5 anos de uso diário intenso (mesmo com aparência boa).
  • Rigidez em áreas de movimento (ombros, cintura, lateral do tronco).
  • Material rachado, esfarelando ou delaminando.
  • O avental não está mais confortável nem se ajusta bem ao corpo.


Conclusão: confiança não se veste, se testa

A aparência pode enganar. Um avental pode parecer íntegro por fora e estar falhando por dentro. Por isso, adotar práticas de inspeção rotineira, evitar dobras e, se possível, fazer testes periódicos, é fundamental para manter a segurança ocupacional real.

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